A Apple lançou os novos iPhones 16 e 16 Pro com várias mudanças, tanto no design quanto nas especificações internas.
Um dessas mudanças foi a facilidade na reparabilidade, principalmente na hora de trocar à bateria. Agora, trocar a bateria do iPhone 16 é muito mais rápido — leva menos de 90 segundos.
No entanto, nem tudo são flores quando falamos da resistência do dispositivo, o vidro Ceramic Shield, que protege tanto a parte frontal quanto a traseira, mostrou ser ainda muito frágil.
Um novo teste de queda revelou que o iPhone 16 Pro Max é tão frágil quanto seus antecessores. Isso levanta uma dúvida: será que a segunda geração do Ceramic Shield trouxe algum avanço real?
Teste do iPhone 16 decepciona
O teste de queda realizado pela Allstate, utilizando um robô chamado “DropBot”, nos traz insights sobre a durabilidade do iPhone 16 Pro Max.
O aparelho foi derrubado de uma altura de 1,80m (6 pés), e o resultado foi desanimador. O vidro Ceramic Shield quebrou facilmente, assim como nos modelos anteriores.
O que se percebeu foi que, apesar das melhorias prometidas, o vidro continua suscetível a trincas e rachaduras, principalmente com o aumento do tamanho do dispositivo.
Um ponto importante a considerar é que, mesmo com o avanço tecnológico no desenvolvimento do Ceramic Shield, vidro é vidro — independentemente de quantos aprimoramentos sejam feitos, ele ainda pode quebrar.
Além disso, o tamanho maior da versão Pro Max parece ter comprometido ainda mais a integridade estrutural do aparelho.
Uma análise mais detalhada do teste
No teste realizado, o DropBot fez várias simulações, derrubando o aparelho tanto com a frente quanto com a traseira virada para o chão. Os resultados não foram favoráveis.
A estrutura de titânio do dispositivo também sofreu danos visíveis, com amassados e arranhões que surgiram logo nas primeiras quedas. Além disso, a câmera traseira não sobreviveu, ficando inutilizável após os impactos.
Por outro lado, o feedback tátil (háptico) do aparelho permaneceu funcional, sugerindo que o dispositivo ainda poderia ser consertado.
Contudo, o vidro quebrado na parte traseira tornaria inseguro seu uso em condições normais. Esse teste evidencia uma verdade incômoda: nenhum smartphone conseguiu sair ileso do DropBot.
E apesar de ser meros experimentos laboratoriais, eles indicam que, mesmo em cenários do dia a dia, o vidro do iPhone 16 Pro Max está sujeito a quebras se o aparelho cair de alturas similares.
Claro, diversos fatores podem influenciar esses resultados, como o ângulo da queda ou a superfície onde o aparelho atinge o solo.
Além da fragilidade do vidro, o iPhone 16 Pro Max também perdeu para o Galaxy S24 Ultra em testes de bateria, ficando para trás em termos de durabilidade.
Para piorar, as câmeras do iPhone 16 não impressionaram tanto quanto esperado, ficando apenas em quarto lugar no prestigiado ranking do DxOMark — abaixo de alguns concorrentes no mercado.
Por mais que a Apple tenha promovido melhorias, principalmente na facilidade de reparos, a durabilidade física do aparelho ainda é deixa a desejar para quem busca um dispositivo robusto.